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LA GALERIE DU TEMPS
70 works for the Ancient History, 45 for the Middle Age and 90 for the modern times.
Mathieu Kleyebe Abonnenc
Filipe Afonso / Simona Schneider / Giorgia Moll
Morehshin Allahyari / Daniel Rourke
Ali Cherri
Costa-Gavras
Louis Henderson
Patrick Hough
Gabrielle Le Bayon
Sasha Litvintseva
Jean-Daniel Pollet
Hito Steyerl
Susan Vogel
Anton Vidokle
Exposição/Happening com curadoria de Filipe Afonso
21.09.2016
21h30 Inauguração \u2028
22h00 Performance Louis Henderson
22h30 Projeção de \u2028Filipe Afonso & Mathieu Kleyebe Abonnenc
Em exposição até 25.09.2016
O museu aparece no século XXI como uma das instituições mais poderosas, substituindo, finalmente, a catedral como a chef d'oeuvre em quase todas as cidades. Chegou, inclusivamente, a roubar os rituais da própria religião ou, melhor, a replicar as formas de idolatria desta. O consumo de arte tornou-se um produto turístico, uma comodidade global, uma prática social e um estilo de vida. Museus Universais, globais e franchises de museus multiplicam-se pelo mundo. Museus de civilizações, de culturas do mundo, de arte africana ou museus orientalistas substituem museus coloniais para confortar o olho do visitante e as obras aprisionadas.
La Galerie Du Temps é uma exposição de imagem em movimento que explora a nossa relação com o tempo e a história e os modos como a arte, o turismo e a mídia apropriam, representam e modelam estas dimensões para o espectador, o visitante e o cidadão. Os vídeos apresentados aqui tecem uma narrativa híbrida de diferentes fontes para uma h/História rizomática e questionam a nossa relação física com a arte e os instrumentos que medeiam a nossa percepção.
O título da exposição é, originalmente, o nome de uma sala no museu do Louvre-Lens: "La Galerie du Temps" é uma sala grande e quase-futurista que contém um pouco mais de 200 obras de arte, organizadas cronologicamente e representando mais de 2000 anos de história numa única sala. As superfícies reflexivas das paredes mostram a natureza reflexiva da história. Em certas alturas, algumas obras de arte são substituídas por outras obras de arte. Os objetos não estão pendurados na parede para sugerir que estes estão livres ou menos presos e em contato mais direto com o público. "La Liberté Guidant le Peuple" (A Liberdade Guiando o Povo) de Eugène Delacroix era, portanto, a peça principal desta sala desde a sua abertura em 2012 até 2014.
Vindo da coleção do Louvre, este é um resumo do próprio Louvre e da sua história, mas sem qualquer uma das suas grandes obras de arte. Esta sala e este museu, permitem, pelo menos, que o espectador possa ter uma compreensão cronológica (e não enciclopédica) da criação artística humana através de milénios, o que se torna mais difícil no Louvre principal devido ao tamanho e organização do museu.
Esta compilação de uma outra compilação é um exemplo paradoxal da necessidade humana de arquivar e posterior necessidade de re-arquivar, a fim de compreender plenamente a informação que a humanidade gera, replica, multiplica e complica. A necessidade humana constante de abrir o arquivo apenas para depois fechá-lo novamente.
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