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QUATRO PAREDES E DUAS SALAS | Curadoria de João Baeta
De:
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QUATRO PAREDES E DUAS SALAS
Curadoria de João Baeta
artistas:
Isaque Pinheiro, Jérémy Pajeanc, João Brojo e Felícia Teixeira, João Baeta, João Gigante, João Pedro Trindade, Miguel Januário, Rita Senra, Teixeira Barbosa
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Poste_Vídeo Arte
Curadoria de João Baeta e Teixeira Barbosa
artistas: Arturo Fuentes, Cecilia Albuquerque, Filipe Garcia, Kauê Gindri, Leonor Parda, Luís Troufa, Max Fernandes, Nuno Ramalho, Paulo Jesus, Rosendo Cid, Sarah Fitzsimons, Sarah Klimsch, Susana Chiocca.
Abertura: 11.06 (SAB), a partir das 16h
Patente até: 30.07
📍 𝘛𝘦𝘢𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘦 𝘝𝘪𝘭𝘢 𝘙𝘦𝘢𝘭
𝘈𝘭𝘢𝘮𝘦𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘎𝘳𝘢𝘴𝘴𝘦, 𝘝𝘪𝘭𝘢 𝘙𝘦𝘢𝘭
[Entrada Livre]
Sinopse
Uma exposição cujo ponto de partida é em si um problema conceptual. Como utilizar a morfologia do espaço expositivo? Como e de que modo se colocam as obras de cada artista em relação? De uma forma pragmática e utilitarista, ou através dum modo intuitivo? Estas questões são o leitmotiv que atravessam o desenho curatorial desta exposição.
Texto Curatorial :
Uma exposição cujo ponto de partida é em si um problema conceptual. Como utilizar a morfologia do espaço expositivo? Como e de que modo se colocam as obras de cada artista em relação? De uma forma pragmática e utilitarista, ou através dum modo intuitivo? Estas questões são o leitmotiv que atravessam o desenho curatorial desta exposição. Um problema que se relaciona diretamente com a configuração do espaço expositivo onde decorrerá a exposição - quatro paredes, limites densos e intransponíveis de duas salas, sendo que uma delas é interrompida a meio uma parede-separador que estabelece uma divisão comunicante. Um problema, mas também um desafio que define o desenho desta curadoria e a participação dos artistas. Um problema que pode apostar numa solução pragmática e utilitarista, mas simultaneamente poética.
Como se confrontam e dialogam as obras destes artistas? Talvez, apenas o espectador saiba alguma coisa acerca desse diálogo sem guião e dele não resulte qualquer tipo de consenso. Por isso, será importante referir que uma obra de arte ao ser exposta, ao surgir na esfera pública possui sempre um impacto político de cada vez que se apresenta em público. E o Poste, enquanto escultura e dispositivo, com a apresentação de vídeos (em loop), de vários artistas, vem reforçar a multiplicidade de possibilidades, reforçando a eventualidade de dissentimento. Assim, a exposição será um diálogo mesclado e heterogéneo que deriva da apresentação de obras de diferentes meios, suportes e técnicas - de artistas com diferentes discursos e práticas -, numa circularidade existente entre dois pólos, o poético e o político.
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