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TER 22.09.2023
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TER 22.09.2023
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TER 22.09.2023
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Visita* à exposição com o curador / Guided tour of the exhibition with the curator: 18h
*Percurso sugerido:
18h00 ≫ Ordem dos Arquitectos SRN ≫ Associação dos Industriais da Construção Civil e das Obras Públicas ≫ Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados ≫ Culturgest Porto ≫ Orfeão do Porto ≫ Ateneu Comercial & Maus Hábitos.
Mastros:
Associação dos Industriais da Construção Civil e das Obras Públicas | Associação dos Proprietários e Agricultores do Norte de Portugal | Associação PT de Ourivesaria | Ateneu Comercial | Casa da Beira Alta | Casa da Madeira | Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados | Culturgest Porto | EB Carlos Alberto | EBS Rodrigues de Freitas | ESAP | FBAUP | Grande Hotel do Porto | Porto Old Town | Ordem dos Arquitectos SRN | Orfeão do Porto | Universidade Lusófona do Porto
Artistas:
Albano Afonso | Ana Cardoso | André Romão | Ângela Ferreira | Anna Barham | Arlindo Silva | Augusto Alves da Silva | Christian Jankowski | Costa Vece | Dalila Gonçalves | Dayana Lucas | Gert Robijns | Isabel Simões | João Marçal | Langlands & Bell | Lucia Koch | Mafalda Santos | Marlena Kudlicka | Pepo Salazar | Priscila Fernandes | Rafel G. Bianchi | Ruben Santiago | Sandra Cinto | Sónia Almeida | Susana Mendes Silva | Tere Recarens | Veit Stratmann | Vittorio Santoro | Usue Arrieta e Vicente Vásquez
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Se, em 2018, descíamos ao subterrâneo do metro para ver os trabalhos de 40 artistas, agora olhamos para cima: para os mastros de edifícios icónicos da cidade do Porto.
Pensados e criados especialmente para esta exposição, são 30 os projetos artísticos que serão impressos em bandeiras e que ficarão visíveis nas ruas do Porto de 18 de outubro a 20 de dezembro.
A participação de artistas portugueses e internacionais reitera a dimensão global deste projeto, que se quer afirmar como possibilidade de releitura da cidade através da arte.
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Mais informações da exposição
Android ≫ http://bit.do/fcNAF
IPhone ≫ http://bit.do/fcNAP
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Ver as vozes dos artistas #2
Vivemos uma época estranha: os museus veem os números de visitantes crescer sustentadamente, os números das vendas em leilão da arte contemporânea internacional deixam-nos estarrecidos, no entanto a presença no espaço público dos artistas – e dos intelectuais em geral -, tem vindo a decrescer de modo preocupante.
Para tudo (política, futebol e vida social) aparecem comentadores pagos a peso de ouro. Mas quem pergunta, hoje em dia, o que pensam os artistas sobre aquilo que os rodeia? Longe vão os tempos em que filósofos discorriam mais de uma hora sobre um qualquer tema na televisão pública.
A voz da arte não resolve problemas, não alimenta soluções políticas, éticas ou sociais, mas apresenta-se como discursividade possível para um olhar específico e único sobre o mundo. Acrescenta-lhe densidade derrisória, crítica e, sempre, quando de arte verdadeiramente se trata, questionante dos padrões assimilados enquanto normativamente corretos ou expectáveis.
Que se ouçam essas vozes. Ou no caso das artes visuais, que se vejam as vozes dos artistas. Um dia arrepender-nos-emos de ignorá-las.
Miguel von Hafe Pérez