Maus Hábitos
Aberto ao público desde 2001, o Maus Hábitos tornou-se um espaço de confluência entre a gastronomia, a música e as artes visuais.
SOBRE
Podemos começar pelo nome – Maus Hábitos.
Maus Hábitos porque a intervenção cultural, para ser socialmente expressiva e fecunda, para que não se esgote na dimensão do meramente decorativo, não pode ser “bem comportada”. Deve ser inovadora, subversiva, transgressora.
Maus Hábitos, porque é um espaço que não se quer definido.
Não tem um palco italiano, mas oferece condições para acolher concertos e peças de teatro.
Não é galeria, mas dispõe de espaços apropriados para receber exposições, e mantêm uma programação artística activa.
Não é atelier, mas desenvolve programas de residências e convivências artísticas, tanto práticas como teóricas.
Não é discoteca, mas gosta de festas e copos ao fim da tarde.
Não é cozinha tradicional, mas gosta de comer bem, experimentar novos sabores e incentivar certos vícios de mesa.
É sim uma plataforma alternativa e profissionalizada de experimentação.
É sim um espaço de informalidades, colaborações artísticas e de convergências culturais.
É sim um produtor cultural, com uma consciência artística de intervenção, produzindo e apresentando programas artísticos que atuam sobre a condição contemporânea da cultura.
É sim um espaço aberto, urbano, bastardo e emblemático da cidade.
HISTÓRIA
O Maus vive no 4º Andar do Edifício Garagem, um edifício Art Deco único no mundo, projecto do arquiteto Mário Abreu em 1939, em que as formas e curvas automotivas definem um design funcional e evocativo do tempo e ritmo a que foi desenhado.
Ocupado por um grupo de artistas liderado por Daniel Pires no final dos anos 90, o Maus Hábitos depressa se tornou um ponto de encontro para o circuito dos artistas underground da cidade. Em 2001 abriu as portas dos ateliers ao público, primeiro com instalações e exposições, mais tarde com espetáculos e concertos, e eventualmente, como junto da arte vem sempre um bom vinho, um restaurante.
O espaço do Maus é difícil de definir, e ainda mais de ancorar. As salas já foram mudadas incessantemente, as cores e a decoração também, e uma coisa é certa - nada fica igual por muito tempo.
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